“Esse negócio de namoro à distância não dá muito certo.”
Quem foi que disse, hein, berenice?
É mais difícil, por razões óbvias, mas nada que confiança, planejamento e uma boa administração da ansiedade não resolvam. Eu e a Tayce, comandantes do Causos, vivemos essa experiência e sobrevivemos bem né, amiga?!
A Gabriela Assis, nossa noivinha pernambucana (visse!), também encarou um namoro à base de muita saudade e Skype. Ela em Recife, o Ricardo em São Paulo. E o desfecho dessa história não poderia ser mais encantador: um casamento surpresa em Ko Samui na Tailândia (dá só uma ‘Googleada’ aí pra você sentir o drama do lugar!). O mais incrível: tudo arquitetado e feito pelo noivo! Óia! 😉
Aqui no blog só tem homem ponta firme, rapaz! (lembram da celebração de casamento surpresa da Willy, encabeçada pelo marido/noivo? Tá aqui.)
Os dois pombinhos estavam na fase de decidir a data do casamento (o que pode ser uma verdadeira novela, já que várias agendas precisam ser consideradas, além da agenda do sol, da chuva…) quando decidiram fazer uma viagem meio diferente de todas. Iriam passar um mês juntinhos conhecendo alguns lugares exóticos e interessantes da Ásia. Fino!
O roteiro incluía Índia, Butão, Tailândia, Emirados Árabes. Adoramos organizar roteiros e pesquisar sobre os lugares que vamos. O único hotel que não escolhemos juntos foi o da ilha Ko Samui. O Ricardo disse que eu não visse, porque era surpresa. Ok, eu gostei de ficar curiosa! Um dia, estava em Recife de plantão e ele me manda um link da relação de coisas inclusas na festa de casamento no tal hotel que eu não conhecia. Imagina como eu fiquei surpresa, né?!
Imagino demais. Se casar já é emocionante, imagina casar em uma festa surpresa! Na verdade, o segredo precisou ser revelado um mês antes, porque tinham alguns detalhes que poderiam ser too much.
À principio seria um casamento típico tailândes, celebrado por monges budistas (não somos budistas, mas gostamos de pesquisar sobre a religião) no qual teríamos que decorar uns mantras para a cerimônia. Meu noivo também sentiu necessidade de me consultar sobre coisas, como: prefere um passeio de elefante ou um show pirotécnico? Qual será a cor predominante na decoração? Qual a cor do meu vestido?
Oh que dúvidas cruéis, né Gabi?! hhaha Eu teria escolhido o elefante, claaaaro! 😉
Terminamos optando pelo casamento ao molde católico, porque os monges teriam que ficar em jejum e só se alimentar na cerimônia de casamento. Como o hotel não tinha disponibilidade pela manhã, só a noite, desistimos do casamento budista. Ele (o noivo) resolveu tudo por email e por telefone. Meu único trabalho foi alugar meu vestido. Só tive tempo de fazer 1 mês antes da viagem. Foi o segundo que provei e provei uma única vez!
A parte complicada foi mesmo carregar o vestido pra lá e pra cá nos aviões da vida, afinal eles passearam por vários países antes do casamento.
Ah, e no dia da celebração, o idioma local deu uma emoção a mais aos preparativos.
Fiquei um pouco apreensiva com a maquiagem e cabelo, porque eu sei que isso pode arruinar qualquer visual. Minha maquiadora era uma lady boy, como eles chamam os travestis de lá, com quem só falei a primeira vez no dia do casamento. E detalhe: zero inglês. Ele só falava tailandês! Eu mostrei umas fotos da internet e disse “natural, ok? natural”. Só isso haha. O que me passou pela cabeça era sair parecendo uma drag queen 😯 . Mas me entreguei e adorei! O casamento foi muito lindo, porque eu nunca cobrei nada e tudo partiu do Ricardo naturalmente. Foi tudo muito romântico e íntimo, do jeito que eu imaginava.
Nem precisa dizer que a gente tira o chapéu pro Ricardo, né?! Desejo que a vida de casados continue sendo naturalmente linda e romântica. ♥
E uma dica às que querem casar: mandem essa história para os namorados, noivos, companheiros para ver se eles se inspiram no Ricardo. 😆 Só não me vão arrastar o homem e fazer um casamento supresa pra ELE meio forçado, peloamorde!