Quando eu e meu marido tínhamos seis meses de namoro, minha cunhada casou e EU peguei o bouquet! A piada rendeu semanas, mas, ali, já caiu a ficha de que uma hora ou outra seria a minha vez! Hahaha… Alguns anos passaram… Sete, na verdade. 😆 E, de repente, só tinha um assunto nas rodas de conversa: Quando serão vocês? Aquele velho blá, blá, blá que a gente conhece bem. Até meu cunhado, irmão gêmeo do maridão, já tinha subido ao altar e a gente naquela valsa. Quanto mais perguntavam, mais o estresse aumentava. A gente pira mesmo na ideia de quando vai receber o “status de noiva”, né? Hahaha…
Mas juntar as escovas de dentes envolvia grandes escolhas e mudanças. Vamos casar? Morar juntos? Ele volta pra Fortaleza? Eu venho pra São Paulo? Vamos fazer um festão? E a grana pra começar a vida? Melhor viajar, não? Quem nunca ficou nessa sinuca de bico? Perguntas, dúvidas e o tempo passando.
Como se não bastasse a pressão pelo casório em si, o próprio pedido de casamento “precisava” ser espetacular… Era o que diziam. E, de tanto ouvir o que as pessoas falavam sobre “como deveria” ser o tal pedido, cheguei a imaginar milhares de possibilidades mirabolantes pra esse dia. Uma surpresa no aeroporto (já mencionei que a gente vivia na ponte aérea, né?). Um flashmob no meio da rua, estilo musical da Broadway. Hahaha. 😆
Acontece que esqueceram de me contar que “O Pedido” seria especial e único acima de tudo, apenas pelo fato de ser a pessoa que você mais ama na vida dizendo que quer ficar ao seu lado, por todos os dias que virão. Comigo e com o André, o tão aguardado pedido aconteceu num festival em Sampa, depois do show de uma banda que eu amava. Ele preparou tudo e, no fim, me surpreendeu com um pedido tímido e apaixonado, embaixo da roda gigante e de um céu cheinho de estrelas. Só eu ouvi e foi o NOSSO momento, o melhor de todos. 😀
Eu sei que nós, noivinhas, sofremos mais que peru de véspera de natal, mas, oh, take it easy… As coisas acontecem, quando menos esperamos e do jeito que é pra ser. 😉 Um belo exemplo é a história da Jamille e do Daniel. (Oh o casamento deles aqui). Os dois se conheceram no colégio e, de vez em quando, a amizade ficava colorida. Quase dez anos passaram, até que eles se reencontraram na reunião da antiga turma. Foi o suficiente pro amor renascer. Num belo domingo, meses depois, estava o Dani pedindo a Mille em casamento, em frente à escola, onde tudo começou. Tenho orgulho de dizer que fui madrinha desse casório lindo. Agora, em julho, eles completam um ano de um casamento cheio de sonhos, conquistas e muito amor.
Por isso, girls, no worries. O importante é o que está no seu coração. Só quem sabe do seu relacionamento é você e seu namorado/noivo. E ponto. A vizinha, a tia, a amiga da mãe podem até dar uma opinião, mas o tempo é de vocês. Pros rapazes, fica a dica: pensar “fora da caixa” é ótimo, mas nem sempre quer dizer “gastar horrores”. Às vezes, uma boa dose de criatividade (e bom senso, hehehe) é suficiente pra fazer um pedido de casamento bonito, romântico e inesquecível.
Esse será o primeiro “sim” que vocês darão juntos. É o passaporte pra grande aventura! Por isso, preocupem-se em serem felizes e só! <3
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[…] “Ô eternidade!” É uma queixa comum que escuto nos grupos de noivas quando as namoradas vivem na expectativa do bendito pedido de casamento. (Olha nosso post sobre essa ansiedade doida!) […]